Rede de Atenção às mulheres em situação de violências

A Rede de Atenção compreende um conjunto de ações e serviços de diferentes setores - assistência social, educação, justiça, segurança pública, saúde -, que visa a ampliação e melhoria do atendimento, a identificação e o encaminhamento adequado das mulheres em situação de violência.

Isso, sem descuidar da preocupação com o seu atendimento integral e humanizado.

A Assessoria de Direitos Humanos – ADH integra as ações da Rede de Proteção.

Situação de violência sexual

A mulher que sofrer estupro deve se dirigir a um dos hospitais de referência no atendimento a estes casos, para fazer a profilaxia de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e receber o contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte).

Coleta de vestígios e provas

É importante que essa medida seja tomada no prazo de até 72 horas após o crime e que a mulher não faça higienização pessoal (não tomar banho); e, se possível, levar as mesmas roupas (não lavar) que estava usando durante a violência. Isso para que seja feita a coleta de possíveis vestígios e provas, possibilitando a identificação do criminoso.       

  • Se o crime tiver ocorrido há mais de 72 horas, a mulher deverá procurar uma Unidade de Saúde. 

Não precisa encaminhamento

A mulher poderá se dirigir, sem qualquer encaminhamento de serviço de saúde, ao setor de Pronto Atendimento. No hospital, será acolhida por equipe multiprofissional (medicina, enfermagem, serviço social e psicologia), que irá lhe atender e realizar as orientações necessárias, em espaço reservado.

Também será informada sobre os procedimentos técnicos e legais de denúncia e interrupção de gravidez (a lei considera essa possibilidade, no caso de “gravidez resultante de violência sexual”).

  • Não há necessidade de apresentação de boletim de ocorrência ou qualquer outro tipo de prova do abuso sofrido.

HOSPITAIS DE REFERÊNCIA

Complexo Hospital de Clínicas UFPR – Mulheres cis e trans 
Rua General Carneiro, 181 - Alto da Glória.

 Hospital Universitário Evangélico Mackenzie
 Alameda Augusto Stellfeld, 1908 – Bigorrilho.

 CHT- Complexo Hospitalar do Trabalhador
Rua Isaac Guelmann S/N.º – Novo Mundo – Meninas acima de 12 anos.

 Hospital Pequeno Príncipe (crianças até 12 anos de idade) 
Rua Desembargador Motta, 1070 - Água Verde.

 

 

190 Polícia Militar do Paraná - Urgências (em situações de violência)

Número de telefone da PM paranaense, o 190 atende ligações gratuitas e deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. O 190 também pode ser acessado, de smartphone, por aplicativo.

153 Guarda Municipal de Curitiba (para mulheres com medidas protetivas - Patrulha Maria da Penha)

A Central de Emergência da Guarda Municipal atende pelo número 153, de forma ininterrupta, 24 horas, mesmo em feriados.
 
Outra alternativa é apresentar as demandas pela Central de Atendimento 156 (via chat online) ou pelo fone 156, da Prefeitura de Curitiba.
 
153 Guarda Municipal/190 Polícia Militar - Importunação Sexual
Importunação sexual é um crime caracterizado por ato sexual realizado sem o consentimento da vítima, em espaços públicos ou privados.
 
Quando a importunação sexual é cometida contra menores de 14 anos, é considerada estupro de vulnerável.
A denúncia deve ser feita diretamente ao NUCRIA - Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente vítimas de crimes.
Rua Vicente Machado, n.º 2560 - Campina do Siqueira - Telefone: (41) 3270-3370
 
Importunação sexual no ambiente virtual:
Violência que acontece na internet por meio das redes sociais, aplicativos de mensagens ou mídias sociais.
Denunciar na Delegacia de Crimes Cibernéticos. Quando o autor é desconhecido, denunciar no Núcleo de Combate aos Cibercrimes - NUCIBER 
Rua Pedro Ivo, n.º 672 - Centro - Telefone: (41) 3304-6800
 
Casa da Mulher Brasileira de Curitiba - 3221-2701 e 3221-2710
Centro de Referência para Mulheres em situação de violência doméstica e familiar
Endereço: Av. Paraná, n.º 870 - Cabral
Atendimento: diariamente, 24 horas
 
Delegacia da Mulher - 3221-2742 e 3221-2745
Delegacia Especializada no atendimento da mulher em situação de violência doméstica, familiar e sexual.
Endereço: Av. Paraná, n.º 870 - Cabral
Atendimento: diariamente, 24horas
 
180 Central de Atendimento à Mulher - Whatsapp (61) 9610-0180

O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

O serviço também orienta as mulheres em situação de violência, encaminhando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180 ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Obs.: As leis de proteção à mulher em caso de violência doméstica e familiar, importunação sexual ou estupro protegem todas as pessoas que possuem identidade de gênero feminino (cisgênero, transexuais e travestis), independentemente da orientação sexual (lésbica, bissexual ou heterossexual).